EMEF Professora Claudia Bartolomazi
terça-feira, 17 de março de 2015
Definição das Prioridades da Escola
2015,
ano novo, com retomada das ações pedagógicas trabalhadas até o presente
momento, férias para os docentes e alunos. E hora de parar, avaliar e refletir
o nosso percurso, enquanto equipe gestora.
Em janeiro revisitamos o Projeto
Político Pedagógico da Unidade Educacional e fizemos apontamentos do que é
necessário ser acrescentado, atualizado e melhor discutido com a equipe de
docentes, discentes e comunidade escolar.
Concordamos
que o documento precisa ser melhor compreendido por todos os membros e segmentos
da escola, principalmente da comunidade escolar, como pais e responsáveis dos
nossos alunos. Foram muitas mudanças, publicações de decretos, portarias que
reorganizam as nossas práticas no interior da escola e que necessitam de
conversas, interpretações e entendimento das pessoas envolvidas.
Ao
retomar o P.P.P., é necessário refletir a avaliação final da U.E., foram
apontados como facilitadores: Colaboração e orientação, por parte da Direção,
Coordenação, Colegas, Funcionários, ambiente e grupo da escola (incluindo os
serviços terceirizados de limpeza e cozinha, bem como a articulação com os
estagiários do CEFAI, Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão,
estagiários do Programa Ler e Escrever e A.V.E, Auxiliar de Vida Escolar), liberdade
para a execução do trabalho, discussões na JEIF, Recursos físicos,
Infraestrutura, materiais, apoio da Direção em casos de Indisciplina, trabalho
por meio de projetos.Os dificultadores elencados forma: número de alunos por sala(para
2015 a SME publicou uma portaria com a reorganização do número de alunos por
sala Portaria nº /2014), falta de interesse e participação dos alunos e da
família, frequência irregular dos Alunos, falta de materiais, livros, cadernos
de apoio, sulfite, SGP, Sistema de Gestão Pedagógica, como falta de conexão com
a internet, excesso de informações, o uso dostablets para inserir frequência e
resumo do conteúdo trabalhado, indisciplina, reformas na U.E,. E foi apontado
como sugestões: maior número de projetos/ atividades no Contra turno, maior
número de atividadesextracurriculares, auxílio de funcionários no controle da assiduidade
discente, maior cota de xerox, folhas de sulfite, materiais, projetos que
atendam ações de controle quanto a indisciplina, horários para planejamentos
coletivos dos professores que não participam do horário de formação, socialização
de boas práticas pedagógicas.
A
avaliação é importante, pois identifica indicadores das ações que estão sendo
consolidadas no interior da escola e proporciona um retrato das dificuldades
que temos que enfrentar no dia a dia. A Equipe Gestora proporcionou ao grupo de
docentes, alunos e pais, uma avaliação do percurso do processo ensino e
aprendizagem dos nossos alunos. Muitos professores apontaram como positivo a
Reorganização curricular do ensino municipal de São Paulo, apontaram como
facilitadores, a distribuição dos anos em três ciclos, a docência compartilhada
no ciclo interdisciplinar, o TCA, Trabalho Colaborativo de Autoria no Ciclo
Autoral e principalmente a possibilidade de reprovação no final do ciclo de
alfabetização e interdisciplinar e a reprovação nos três anos do ciclo autoral.
Os
pais confiam na escola e destacam o compromisso com o processo de ensino e
aprendizagem, destacando que os seus filhos aprendem e gostam de estar na
escola, principalmente dos projetos que a escola oferece fora do turno regular
de aulas. Quando questionados sobre a reprovação, os pais apontam que é
necessário e válido para que os filhos aprendam a ter responsabilidade.
A
Equipe Gestora avaliou como importante em realizar no início do ano letivo uma
reunião com os pais, para apresentar as ações desenvolvidas pela escola,
esclarecer regras de convívio, conversar sobre os objetivos e metas da U.E.,
convidar pais para a Assembléia e eleição do Conselho de Escola, foi relatado também
a importância de divulgar para a comunidade os planos de atendimento para uso
das verbas do PDDE/MEC FNDE Educação Integral e Escola Acessível, recursos que
foram creditados em nome da APM da EMEF Professora Claudia Bartolomazi, no
final de 2014.
A
Equipe Gestora avaliou que o P.P.P. está de acordo com as necessidades de
trabalho da escola, está conseguindo envolver os diferentes segmentos da escola
na tomada de decisões e conseguindo gerenciar as mudanças com a Reorganização
Curricular do Município de São Paulo.
A
opção escolhida para o Projeto de Intervenção em nossa U.E., foi a 3:
Planejamento, execução e avaliação de ações voltadas à solução de uma
problemática considerada relevante pela comunidade escolar.
Eixo
3: As práticas da Gestão Escolar no Planejamento Pedagógico e as práticas de
Avaliação Institucional e de Aprendizagem como constitutivos de uma prática
democrática na gestão escolar.
A
decisão foi tomada com base no que já foi exposto e apontado também como
necessidade por parte da equipe gestora, pois mesmo com pausas para diálogos,
mediações e intervenções sobre o processo de aprendizagem e desenvolvimento,
observamos que há contradições no processo de avaliação dos nossos alunos e
também da própria prática pedagógica.
Uma
das justificativas é o número de alunos que foram retidos em 2014, a reprovação
foi acompanhada pela coordenação e direção da U.E., os pais foram chamados e
foi dado ciência da situação do rendimento dos seus filhos e foi realizado
orientação para melhorar o acompanhamento do percurso da aprendizagem.
Nos
conselhos de classe realizados foi possível analisar diferentes práticas
avaliativas em uma mesma turma, dependendo do professor do componente
curricular que ministra e pouco envolvimento do aluno na ação da sua
aprendizagem e principalmente na condução da sua avaliação.
Nas
reuniões de organização da U.E., com os professores e funcionários foi
apresentado a avaliação da U.E., bem como o número de alunos reprovados por ano
e ciclo, foi necessário criar duas turmas, uma do 6º ano e outra do 9º para
atendimento dos alunos retidos, foi colocado também a necessidade da melhoria
dos nossos registros no SGP, principalmente no acompanhamento da frequencia dos
nossos alunos, na oferta da compensação de ausências, na elaboração do PDI,
plano de desenvolvimento individual para os alunos que possuem deficiência e
dificuldades de aprendizagem, na recuperação contínua, na justificativa do
encaminhamento para a Recuperação paralela, no destaque para a oferta de
atividades diversificadas avaliativas, no acompanhamento dos professores em
módulo de composição de jornada, no trabalho interdisciplinar na docência
compartilhada, nos encaminhamentos e orientação para o Trabalho colaborativo de
Autoria, entre outras ações.
Para
justificar o plano de intervenção no eixo 3, também foi apresentada a Portaria
6572/2014, que dispõe sobre a organização das Unidades de Educação Infantil, de
Ensino Fundamental, de Ensino Fundamental e Médio e dos Centros Educacionais
Unificados da Rede Municipal de Ensino, § 2º
- As necessidades e prioridades estabelecidas pela comunidade educacional,
expressas no Projeto PolíticoPedagógico deverão ser objeto de estudo dos
Projetos Especiais de Ação – PEAs, que definirão as ações a serem
desencadeadas, as responsabilidades pela sua execução e avaliação, priorizando
os temas de Alfabetização e Avaliação.
O Projeto
Especial de Ação – PEA, projeto de formação dos docentes e equipe gestora é “Direitos de Aprendizagem e Avaliação: A
avaliação como instrumento para a garantia dos direitos de aprendizagem”.Tem
como data de início 10/03/2015 e término em 02/12/2015, com 150 horas de estudo.
Pensar
em educação de qualidade é vincular esse processo educativo ao acompanhamento e
a avaliação. A qualidade social da educação proposta no Programa Mais Educação
São Paulo é aliada à garantia dos direitos de aprendizagens. Uma avaliação para
a aprendizagem deve garantir esses direitos.
O
Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar aponta uma concepção de
avaliação para a aprendizagem onde avaliar tem o sentido de apontar as
possibilidades, os avanços e as limitações que ocorreram durante o processo de
ensino aprendizagem e orientar a tomada de decisões, servindo como reorientador
das práticas pedagógicas.
A
partir da Nota Técnica 22 sobre a Avaliação para a Aprendizagem no Ensino
Fundamental do Programa Mais Educação São Paulo, considera-se que o processo
avaliativo envolve a obtenção de informações sobre a aprendizagem dos alunos,
sucedido por uma análise que envolve um juízo de valor e decisões sobre a
prática educativa. Objetiva garantir a aprendizagem do aluno mediante o
aprimoramento do trabalho escolar, envolvendo todos os participantes da ação
educativa em momentos individuais e coletivos.
Usar
a avaliação nessa perspectiva democrática só é possível se houver a superação
do caráter de terminalidade e medição de conteúdos aprendidos tão arraigados às
práticas escolares. É necessário que a avaliação seja interpretada de forma
dinâmica e não como um momento estático e linear na construção do conhecimento.
Mudar
e repensar práticas tão comuns à escola exige formação de toda a equipe
responsável pelas práticas educativas. Desta forma, propõe-se o tema de estudo
deste projeto de formação.
Referências Bibliográficas
Decreto 54.452/13 e
Portaria 5.930/13 – Programa de Reorganização Curricular e administrativa,
Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de Ensino de São Paulo – “Mais
Educação São Paulo”.
Decreto nº 54.454 –
Fixa diretrizes gerais para a elaboração dos regimentos educacionais.
Portaria 5.941/13 – Diretrizes
para elaboração do Regimento Educacional.
Portaria 901/14 –
Dispõe sobre Projetos Especiais de Ação – P.E.A
CARVALHO, Lizete Maria Orquiza de; MARTINEZ, Carmem Lídia
Pires. Avaliação formativa: a
auto-avaliação do aluno e a autoformação de professores. Ciência & Educação (Bauru), p. 133-144, 2005.
HADDAD, Sérgio; GRACIANO, Mariângela. A educação entre os direitos
humanos. Autores Associados, 2006.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento. Avaliação do rendimento escolar. São Paulo: FDE, p. 51-9, 1994.
Nota Técnica nº9. Avaliação dos Estudantes com Deficiência, Transtorno Global de Desenvolvimento
(TGD) e Altas Habilidades/ Superdotação, matriculados na Rede Municipal de Ensino
de São Paulo.
Nota Técnica 22 sobre a Avaliação
para a Aprendizagem no Ensino Fundamental, Incluindo a Modalidade Educação de
Jovens e Adultos e no Ensino Médio.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Atividade Wiki
A
escola pública precisa urgentemente incluir-se no mundo digital, sob pena de
tornar-se ainda mais obsoleta e desinteressante para crianças e jovens da nova
era.
O
aluno, público-alvo do seu trabalho, adentra os portões escolares com
conhecimentos tecnológicos e vivências digitais que a escola não pode ignorar.
Para
dialogar com esse estudante, que tem um “mundo google” em suas mãos, o qual
acessa através do celular, a escola precisa modernizar-se. E essa inclusão não
se restringe apenas em garantir a infraestrutura, que por si só já constitui
um grande entrave, visto que recurso tecnológico tem custo elevado; é
necessário, também, recurso humano capacitado e motivado para as mudanças
atitudinais necessárias.
O
Projeto Político Pedagógico da Unidade Educacional tem de problematizar essa
questão. Afinal, as relações humanas, em seus diferentes aspectos, inclusive o
educacional, passam hoje pela internet. O mundo virtual é uma realidade,
manifesto nas ações mais prosaicas do cotidiano que vão desde a comunicação por
e-mails, os relacionamentos nas redes sociais, as operações bancárias, os
agendamentos de consultas, até a educação e o trabalho a distância, etc..
Conhecer
e explorar a WEB 2.0 potencializa o trabalho escolar nos diversos campos
administrativo, financeiro e pedagógico. Os educadores precisam abraçar essa
ideia.
As
nossas crianças já nascem nesta sociedade de informações, plugados e ilhados
com as novas tecnologias digitais, redes sociais, aplicativos, informações em
segundos, linguagens superpostas, simultâneas, enfim um mundo fluido.
A
escola sempre foi vista como lócus da aquisição de conhecimento, se por muito
tempo o saber era em um processo verticalizado do mestre para o aluno, que era
o objetivo do aprendizado, hoje os saberes são compartilhados de forma
horizontal. O processo ensino-aprendizagem é um grande desafio neste contexto,
é preciso substituir uma lógica de ensino transmissivo por aprendizagens de
construção acompanhada dos conhecimentos.
Os educadores podem e devem
utilizar esta rede de saberes ao seu favor, a informação pode ser tanto
instrumento de pesquisa como de reflexão sobre a realidade. Para isto é importante o envolvimento dos
alunos em sala de aula extrapolando seus espaços demarcados. Os instrumentos a nossa disposição
possibilitam uma gama de oportunidades e discussões sobre temáticas das mais
diversas, utilizando os problemas que se apresentam e trabalhando de forma
coletiva suas possíveis saídas. Mas, ao mesmo tempo, é preciso também
substituir o espaço homogêneo da sala de aula por uma pedagogia mais
individualizada, diferenciada, adaptada.
É
extremamente importante nas reuniões de planejamento pensar em estratégias que
possam fomentar o uso da tecnologia na construção do conhecimento, fomentar a
discussão com os professores para que troquem ideias e explorem os recursos
disponíveis na escola. Ou que haja planejamento para melhorias na aquisição
destes recursos.
Alunos
e professores necessitam ter um papel ativo no processo de produção de
informação e conhecimento da internet, e não serem meros expectadores passivos,
que absorvem somente o que é transmitido sem nenhuma interação, ou dono da ação
da sua produção. Ainda observamos trabalhos que são somente cópias de livros
didáticos ou de trechos de sites da internet ou o famoso copia e cola e o visto
do professor.
Alunos
devem ser motivados a criarem, a trocarem informações e a realizarem postagens
com trabalhos de sua própria autoria. E isso só é possível se orientado, se
discutido e se ensinado.
É
necessário motivarmos os nossos professores a incluir estratégias de trabalho
com o uso das novas tecnologias da informação e comunicação. Observamos que no
site de escolas ou perfil de face book, os alunos se sentem motivados e
interessados a compartilhar materiais que são disponibilizados por essas
ferramentas, curtem, realizam comentários, postam fotos... Criar esta dinâmica
em sala de aula é possibilitar que os alunos façam uma interação maior com os
conteúdos estudados e explorem outros meios de estudo e construção do
conhecimento, do que somente visitar redes sociais ou participar de grupos de
conversa entre amigos e conhecidos. Blogs, fóruns de discussão, Wikis, sites
participativos, grupos e comunidades virtuais, podem auxiliar em muito o
trabalho do professor com determinados conteúdos, facilitar o desenvolvimento
de projetos e a sua divulgação entre a comunidade.
Como
coloca Paulo Roberto Montanaro: Entendendo que hoje se faz necessário o
trabalho por meio do uso das tecnologias, pois é uma mudança nos padrões de
manuseio de aplicativos dinâmicos online e a sua proliferação entre diversos
usuários, não se limitando a programadores de informática, mas também incluindo
aqueles usuários "ditos" leigos.
"(...) a
diversidade e o afluxo dos saberes hoje é tal que nenhum indivíduo, e
principalmente nenhum grupo fechado, pode mais possuir o conjunto dos
conhecimentos como ainda era possível nas sociedades arcaicas ou tradicionais.
A inteligência, o pensamento, o conhecimento estão condenados à partilha, à
abertura." (LYOTARD, 1998, p. 186).
Arlete, Claudia, Debora, Leandra, Solange e Jesse
Barreto.
O uso das Novas Tecnologias
O
uso das novas tecnologias auxilia em muito o nosso trabalho como gestor, é
possível o envio de orientações por e-mail, sem precisar da presença física do
outro, por exemplo. Conseguimos organizar um grupo de docentes e funcionários e
com um único click disponibilizar materiais, informações, divulgar passeios,
eventos, entre outros.
O
mesmo ocorre com os nossos parceiros que podem dar devolutivas ou encaminhar as
suas dúvidas na frente de um computador, assim possibilitamos a troca de ideias
dos planos, trabalhos docentes, projetos, entre outras situações.
Coloco
sobre o uso do e-mail, pois é o recurso mais utilizado para propagar e circular
as informações que dispomos no momento em nossa Unidade Educacional.
É
claro que com o estudo do uso das novas tecnologias, há um leque bem maior de
possibilidades, como blogs, face book, sites, wikis, watsApp, msn, sms,entre
outros.
Observamos
que professores e alunos conseguem interagir por meio das redes sociais,
possibilitando que nós gestores também possamos nos articular nesta interação e
que avalio que é bastante proveitosa quando bem utilizada. É possível curtir
fotos, vídeos, mensagens, compartilhar os trabalhos, realizar comentários e
manter uma aproximação maior.
O
ano de 2014 foi um ano bastante movimentado em nossa Unidade Educacional e
podemos observar, visitando o perfil do face book da nossa escola, há várias
postagens de fotos, vídeos de trabalhos e atividades, vinhetas da nossa rádio,
reportagens do nosso jornal... E o interessante que há vários comentários
positivos em relação ao trabalho desenvolvido, inclusive de ex alunos e
funcionários, colocando o quanto era bom estudar, trabalhar nesta escola.
Hoje
é impossível imaginar a escola sem o uso do computador, organizamos as nossas
ideias, planejamos as nossas ações, por meio deste recurso. Exploramos o Power
Point, para apresentação de reuniões, exibimos fotos e vídeos para motivar o
grupo para uma nova ação, retomamos combinados, realizamos novos, visitamos e
revisitamos documentos, legislações, enfim é super explorado e necessário para
o trabalho do dia a dia.
Durante
o ano de 2014, a secretaria municipal de educação de São Paulo adotou o Sistema
de Gestão Pedagógica – SGP, que substituiu o diário impresso para o eletrônico.
O
SGP é um recurso tecnológico que potencializa o acompanhamento pedagógico dos
estudantes pelas famílias, professores, gestores das Unidades Educacionais
(UE), Diretorias Regionais de Educação (DRE) e da própria SME-SP, segundo o
Portal da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Vem
em resposta à necessidade, há muito apresentada pelos professores, de um
sistema que dinamize a escrituração e documentação pedagógica. O SGP realiza a
migração de dados para campos distintos do documento, bem como a produção de
relatórios, atas, tarjetas e gráficos comparativos, atendendo assim, no final
do percurso, à proposta de fazer chegar às mãos de pais e responsáveis um
documento bimestral, consolidado com dados da progressão sistemática da aprendizagem
de seus filhos. Ainda apontado pelo manual que está disponibilizado no site da
Prefeitura Municipal de São Paulo. Porém trabalhar com o SGP foi um enorme
aprendizado por parte, dos gestores e professores.
Foram
observados muitos pontos que precisam ser melhorados, principalmente no que
tange ao acesso a internet e das máquinas ofertadas na própria escola.
Tablets
foram disponibilizadas e as máquinas da sala de informática, porém em certos
momentos foi difícil atender a todos os professores da U.E., principalmente
quando o sistema não carregava e atualizava os registros realizados.
Para
o grupo de docentes há muitas críticas que implicam no não uso do sistema para
o próximo ano, devido as perdas de registros e a não atualizações do trabalho
realizado.
Para
a equipe gestora, a avalição é boa, pois facilita o acesso e acompanhamento do
trabalho pedagógico que vem sendo realizado em sala de aula, é claro que isso
requer que os registros sejam diários e atualizados constantemente.
Foram
encontrados problemas desta natureza? Sim. Mas a nossa equipe já está elencando
ações mais específicas para acompanhar melhor estes pontos no ano de 2015. Para
os pais foi explicado como é o acesso ao boletim, também foi disponibilizado o
boletim impresso na reunião de pais.
De
acordo com o manual do SGP, a marca forte desse sistema está em desonerar
professores e gestores de parte do trabalho burocrático, inseri-los
efetivamente na cultura digital, sem perder em eficiência nos registros
referentes ao planejamento, acompanhamento e avaliação do processo educativo.
Na
SME, a implantação do SGP será gradativa. Nesta primeira etapa, está previsto o
acesso ao sistema tanto pela WEB como pelo tablet, para um contingente de
aproximadamente 49.000 professores e 1.900 coordenadores pedagógicos do Ensino
Fundamental. Nas próximas etapas, a proposta é estender o atendimento para
Educação Infantil, EJA, Ensino Médio, EMEBS e toda a comunidade escolar da
RMESP. Dados do Portal da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Referências
Bibliográficas:
Apresentação
Assumi a Direção da EMEF Professora Claudia Bartolomazi 2012. Tarefa árdua para quem possui uma
maior experiência na Educação Infantil e é encantada com os pequenos.
Mas deixo claro que aqui na EMEF Professora Claudia Bartolomazi conheci uma
outra parte da minha profissão que também me encanta e faz com que cada dia,
tenha sonhos em possibilitar melhorias no trabalho da escola, no que tange a
formação de professores, a infraestrutura do prédio, a articulação dos projetos
e principalmente no contato com os alunos.
Cada dia é único nesta escola e possibilitam muitos aprendizados,
redimensionar o Projeto Político Pedagógico é um deles. Pois com o seu
redimensionamento foi possível avaliar o que já foi realizado na escola e
quantas ações ainda são necessárias.
É possível constatar o quanto é difícil o trabalho em Equipe e o quanto é
satisfatório ter uma Equipe, quando uma ação pensada e planejada tem bons
resultados. E o quanto é necessário o fortalecimento da mesma, quando
observamos uma informação desencontrada ou o desvio de alguma ação que foi mal
planejada.
No ano de 2014, temos muitas ações já consolidadas, por isso, acredito
que o momento de redimensionar o nosso Projeto Político Pedagógico está ocorrendo na melhor hora.
E pretendo compartilhá-las aqui neste espaço. Escrever um pouco sobre os projetos, as dificuldades encontradas, as soluções e dividir com todos que acreditam na educação pública com qualidade.
Claudia Maria da Silva Lourenço
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